
Fujam, se puderem, pois a crise está vindo. Afinal, quê crise é esta?
Tal pergunta parece algo que um ignorante diria diante do cenário atual. Entretanto essa pergunta é muito relevante, já que ela busca explicar o estado de calamidade, em que, o mercado se encontra. A crise abala mais os nervos dos executivos e trabalhadores, do que bolsas de valores e a economia mundial. Para ser possível a sua compreensão deve-se analisar desde o inicio.
A crise pode ser resumida como a consequência da inadimplência do mercado consumidor norte-americano para com os empréstimos hipotecários e financiamentos habitacionais. Após os atentados de 11 de setembro o governo do ex-presidente Bush, baixou juros e cortou impostos, visando aquecer sua economia pelo consumo, aumentando o poder aquisitivo de seu povo. Com isso as pessoas apostaram em novas formas de ganhar dinheiro com aplicações na Bolsa, outros, porém, apostaram em melhorar seu padrão de vida.
As apostas, óbvio, foram estimuladas pelo: ``American way of life´´, em outras palavras viver no máximo conforto e mordomia. Sendo assim bancos imobiliários começaram a realizar enormes empréstimos e financiamentos. Eles não só se apoiaram na venda de casas, como, também, na venda de ilusões. Ilusões estas que puderam ser vendidas, mas nunca sustentadas, verdadeiramente.
Os bancos não mantiveram suas dividas para si, mas, também, venderam-nas para quem quisesse compra-las, como: empresários gananciosos, tão ávidos por dinheiro, quanto seus devedores eram ávidos por luxo e status. Sendo assim não teve jeito: bancos quebraram; empresas decretaram concordata; os norte-americanos estão economizando até as moedas, e, óbvio, a maior economia do globo está esfriando até o congelamento. O esfriamento se deve ao fato dos maiores consumidores, e devedores, do mundo estarem economizando as moedinhas, assim sendo o consumo cai a produção também.
Entretanto esta crise não é motivo para empresas demitirem funcionários ou praticar atos arbitrários, contra eles. O mercado de bens de consumo deve um aumento substancial nos primeiros dois meses de 2009, comparado com os primeiros meses de 2008. Assim, essa crise não passa de ilusão, ou de um conto igual ao dos irmãos Grimm. A crise é uma desculpa esfarrapada e uma fuga da realidade.
Caro leitor, dê sua opinião, diga se concorda ou não com este artigo.
Um comentário:
quando eu li este artigo fiquei menos preocupado com esta crise, pois quando se fala em crise, parece que o mundo vai se acabar, parece que vai sumir o dinheiro dos nossos bolsos, de vez de pensar negativamente, acho melhor analisar bem a crise como mostra neste artigo.
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